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COLATERAL 

2018

Caminhando por alas movimentadas por equipes de saúde e pacientes, depara-se com portas fechadas e corredores escuros, que nos transportam para andares desativados e silenciosos.
É como se atravessássemos um portal para outra dimensão, penetrando numa câmara secreta, contaminada pelo desamparo e esquecimento, onde além da degradação do ambiente, existem objetos impregnados de significado.
É um mundo colateral, onde espaços e objetos apresentam-se como vestígios perenes e acidentais da presença humana, impregnada pela experiência da doença, dor e esperança.

O registro destas imagens pertencem a um hospital brasileiro de grande porte, que ainda está em funcionamento

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